Publico, Diogo Cardoso Oliveira, 13 November 2019
O ciclista francês fez das derrotas um estatuto. Rentabilizou-as e tornou-se grande, à sua maneira. Morreu nesta quarta-feira, aos 83. A eternidade, no desporto e no ciclismo, costuma esperar os campeões. Os que festejam, erguem os braços e vestem de amarelo no dia que mais interessa. Outros há, porém, que chegam à eternidade por um caminho alternativo. São poucos, mas existem. Raymond Poulidor fez da derrota um estatuto e do insucesso uma marca. Rentabilizou-os. Nesta quarta-feira, teve a derradeira e mais definitiva derrota, morrendo aos 83 anos...
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